terça-feira, dezembro 28, 2010

NATAL CONFORME A NATA DE CADA ALMA

NATAL CONFORME A NATA DE CADA ALMA



Paulo disse que não era mais para se guardar festas religiosas como se elas carregassem virtude em si mesmas.



Assim, as datas são apenas datas, e as mais significativas são aquelas que se fizeram história, memória e ninho em nós.



Ora, o mesmo se pode dizer do Natal, o qual, na “Cristandade”, celebra o “nascimento de Jesus”, ou, numa linguagem mais “teológica”, a Encarnação.



No entanto, aqui há que se estabelecer algumas diferenciações fundamentais:



1. Que Jesus não nasceu no Natal, em dezembro, mas muito provavelmente em outubro.



2. Que o Natal é uma herança de natureza cultural, instituída já no quarto século. De fato, o Natal da Cristandade, que cai em dezembro, é mais uma criação de natureza constantiniana, e, antes disso, nunca foi objeto de qualquer que tenha sido a “festividade” da comunidade dos discípulos originais.



3. Que a Encarnação, que é o verdadeiro natal, não é uma data universal — embora Jesus possa ter nascido em outubro —, mas sim um acontecimento existencial que tem seu inicio em nós quando cremos que Deus estava em Cristo, e se renova em nós cada vez que vivemos no amor de Deus, confiantes na Graça da Encarnação e na Encarnação da Graça: Jesus, o Emanuel.



4. Que embora o Natal da Cristandade não seja nada além de uma celebração religiosa e sincrética, nem por isso ele faz mal a quem o celebra como quem come o pão e bebe o vinho do Amor de Deus em Sua Encarnação. Isso porque, como qualquer outra coisa, o que empresta sentido às coisas não são as coisas em si mesmas, mas o olhar de quem nelas projeta, simbolicamente, o seu próprio coração.



Assim, que cada um tenha o Natal que em si mesmo tiver sido gerado!



O meu é todo dia, pois, a cada dia vivo apenas porque creio que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo.



Do contrário, para mim não haveria natal, posto que um homem como eu já não encontra ilusões viáveis como paliativo e auto-engano para a existência.



Por isso digo: sem o meu natal de fé em Cristo, sobraria apenas o meu funeral de tristeza.



Há quem faça um natalzinho existencialmente do tipo “Casas Bahia”.



Há quem o torne algo tão “exato” que não o celebrar é como não comparecer ao “Aniversário de Jesus”.



Há quem não o celebre por julgá-lo uma festa pagã.



E há também quem o denuncie de modo estapafúrdio, como um certo “apóstolo” que, desejando “teologizar” — coisa, para ele, mais difícil do que boi voar —, disse que a Encarnação não é para ser celebrada, mas apenas a Ceia do Senhor. E concluiu que quem celebra a Encarnação celebra o Primeiro Dia em vez de celebrar o Sétimo. Assim, conclui ele, tal pessoa voltou atrás. E isso tudo sem lembrar que João diz que todo espírito que não confessa a Encarnação não procede de Deus, pois é espírito do anticristo, o qual já está no mundo, e, segundo João, “procede do meio de nós”.



Sem Encarnação, Aquele que morreu e ressuscitou não poderia dizer: “Vede! Um espírito não tem carnes nem ossos, como vedes que eu tenho!”



Sem começo, não há fim. Portanto, tratando-se de Deus, Alfa e Ômega são a mesma coisa, pois Aquele que é é, e nEle não se pode m separar eventos que salvam e eventos que não salvam. E isso por uma única razão: Quem salva é Ele, e não pedaços dEle!



Portanto, como todos os dias, celebre seu natal com a gratidão dos filhos da Graça que se encarnou como manifestação de uma reconciliação que já estava feita antes de acontecer na História, visto que o Cordeiro de Deus já havia sido imolado desde antes da fundação do mundo.



Portanto, não há nada tão final quanto o próprio começo de tudo!





NEle,







Caio

domingo, agosto 08, 2010

A NOVA REFORMA PROTESTANTE

A nova reforma protestante
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Por Ricardo Alexandre

Matéria publicada na Revista Época

Rani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.

Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.

Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.

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Irani Rosique (crédito: Revista Época)
Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade”. Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.

Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, esse modelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. “O movimento evangélico está visceralmente em colapso”, afirma o pastor Ricardo Gondim, da igreja Betesda, autor de livros como Eu creio, mas tenho dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). “Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro.”

Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970. Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da“religiosidade institucionalizada”. Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.”

Essa espécie de “nova reforma protestante” não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns. O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual. Um desafio não muito diferente do que se impõe a bancos, escolas, sistemas políticos e todas as instituições que vieram da modernidade com a credibilidade arranhada. “As instituições estão todas sub judice”, diz o teólogo Ricardo Quadros Gouveia, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo e pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro do Limão. “Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa, mas as instituições que as representam estão sob suspeita.”

Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI. “Acabamos nos perdendo no linguajar ‘evangeliquês’, no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade”, afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. “É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo.”

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Miguel Uchôa e bispo Robinson Cavalcanti,
da Diocese do Recife (crédito: Revista Época)
Uchôa lidera a maior comunidade anglicana da América Latina. Seu trabalho é reconhecido por toda a cúpula da denominação como um dos mais dinâmicos do país. Ele é um dos grandes entusiastas do movimento inglês Fresh Expressions, cujo mote é “uma igreja mutante para um mundo mutante”. Seu trabalho é orientar grupos cristãos que se reúnem em cafés, museus, praias ou pistas de skate. De maneira genérica, esses grupos são chamados de “igreja emergente” desde o final da década de 1990. “O importante não é a forma”, afirma Uchôa. “É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando.”

No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis (leia o quadro na última pág.). Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas. A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana. Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos. Os sermões são chamados, apropriadamente, de “palestras” e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda.

“Os seminários teológicos formam ministros para um Brasil rural em que os trabalhos são de carteira assinada, as famílias são papai, mamãe, filhinhos e os pastores são pessoas respeitadas”, diz Ricardo Agreste, pastor da Comunidade e autor dos livros Igreja? Tô fora e A jornada (ambos lançados pela Editora Socep). “O risco disso é passar a vida oferecendo respostas a perguntas que ninguém mais nos faz. Há muita gente séria, claro, dizendo verdades bíblicas, mas presas a um formato ultrapassado.”

Outro ponto em comum entre esses questionadores é o rompimento declarado com a face mais visível dos protestantes brasileiros: os neopentecostais. “É lisonjeador saber que atraímos gente com formação universitária e que nos consideram ‘pensadores’”, afirma Ricardo Agreste. “O grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência, é de ética e honestidade.” Segundo ele, a velha discussão doutrinária foi substituída por outra. “Não é mais uma questão de pensar de formas diferentes a espiritualidade cristã”, diz. “Trata-se de entender que há gente usando vocabulário e elementos de prática cristã para ganhar dinheiro e manipular pessoas.”

Esse rompimento da cordialidade entre os evangélicos históricos e os neopentecostais veio a público na forma de livros e artigos. A jornalista (evangélica) Marília Camargo César publicou no final de 2008 o livro Feridos em nome de Deus (Editora Mundo Cristão), sobre fiéis decepcionados com a religião por causa de abusos de pastores. O teólogo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicou O que estão fazendo com a Igreja: ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro (Mundo Cristão), retrato desolador de uma geração cindida entre o liberalismo teológico, os truques de marketing, o culto à personalidade e o esquerdismo político. Em um recente artigo, o presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas, João Flavio Martinez, definiu como “macumba para evangélico” as práticas místicas da Igreja Universal do Reino de Deus, como banho de descarrego e sabonete com extrato de arruda.

Tais críticas, até pouco tempo atrás, ficavam restritas aos bastidores teológicos e às discussões internas nas igrejas. Livros mais antigos – como Supercrentes, Evangélicos em crise, Como ser cristão sem ser religioso e O evangelho maltrapilho (todos da editora Mundo Cristão) – eram experiências isoladas, às vezes recebidos pelos fiéis como desagregadores. “Parece que a sociedade se fartou de tanto escândalo e passou a dar ouvidos a quem já levantava essas questões há tempos”, diz Mark Carpenter, diretor-geral da Mundo Cristão.

O pastor Kivitz – que publicou pela Mundo Cristão seus livros Outra espiritualidade e O livro mais mal-humorado da Bíblia – distingue essa crítica interna daquela feita pela mídia tradicional aos neopentecostais “A mídia trata os evangélicos como um fenômeno social e cultural. Para fazer uma crítica assim, basta ter um pouco de bom-senso. Essa crítica o (programa) CQC já faz, porque essa igreja é mesmo um escracho”, diz ele. “Eu faço uma crítica diferente, visceral, passional, porque eu sou evangélico. E não sou isso que está na televisão, nas páginas policiais dos jornais. A gente fica sem dormir, a gente sofre e chora esse fenômeno religioso que pretende ser rotulado de cristianismo.”

A necessidade de se distinguir dos neopentecostais também levou essas igrejas a reconsiderar uma série de práticas e até seu vocabulário. Pastores e “leigos” passam a ocupar o mesmo nível hierárquico, e não há espaço para “ungidos” em especial. Grandes e imponentes catedrais e “cultos shows” dão lugar a reuniões informais, em pequenos grupos, nas casas, onde os líderes podem ser questionados, e as relações são mais próximas. O vocabulário herdado da teologia triunfalista do Antigo Testamento (vitória, vingança, peleja, guerra, maldição) é reconsiderado. Para superar o desgaste dos termos, algumas igrejas preferem ser chamadas de “comunidades”, os cultos são anunciados como “reuniões” ou “celebrações” e até a palavra “evangélico” tem sido preterida em favor de “cristão” – o termo mais radical. Nem todo mundo concorda, evidentemente. “Eles (os neopentecostais) é que não deveriam ser chamados de evangélicos”, afirma o bispo anglicano Robinson Cavalcanti, da Diocese do Recife. “Eles é que não têm laços históricos, teológicos ou éticos com os evangélicos.”

Um dos maiores estudiosos do fenômeno evangélico no Brasil, o sociólogo Ricardo Mariano (PUC-RS), vê como natural o embate entre neopentecostais e as lideranças de igrejas históricas. Ele lembra que, desde o final da década de 1980, quando o neopentecostalismo ganhou força no Brasil, os líderes das igrejas históricas se levantaram para desqualificar o movimento. “O problema é que não há nenhum órgão que regule ou fale em nome de todos os evangélicos, então ninguém tem autoridade para dizer o que é uma legítima igreja evangélica”, afirma.

Procurado por ÉPOCA, Geraldo Tenuta, o Bispo Gê, presidente nacional da Igreja Renascer em Cristo, preferiu não entrar em discussões. “Jesus nos ensinou a não irmos contra aqueles que pregam o evangelho, a despeito de suas atitudes”, diz ele. “Desde o início, éramos acusados disto ou daquilo, primeiro porque admitíamos rock no altar, depois porque não tínhamos usos e costumes. Isso não nos preocupa. O que não é de Deus vai desaparecer, e não será por obra dos julgamentos.” A Igreja Universal do Reino de Deus – que, na terceira semana de julho, anunciou a construção de uma “réplica do Templo de Salomão” em São Paulo, com “pedras trazidas de Israel” e “maior do que a Catedral da Sé” – também foi procurada por ÉPOCA para comentar os movimentos emergentes e as críticas dirigidas à igreja. Por meio de sua assessoria, o bispo Edir Macedo enviou um e-mail com as palavras: “Sem resposta”.

O sociólogo Ricardo Mariano, autor do livro Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil (Editora Loyola), oferece uma explicação pragmática para a ruptura proposta pelo novo discurso evangélico. Ateu, ele afirma que o objetivo é a busca por uma certa elite intelectual, um público mais bem informado, universitário, mais culto que os telespectadores que enchem as igrejas populares. “Vivemos uma época em que o paciente pesquisa na internet antes de ir ao consultório e é capaz de discutir com o médico, questionar o professor”, diz. “Num ambiente assim, não tem como o pastor proibir nada. Ele joga para a consciência do fiel.”

A maior parte da movimentação crítica no meio evangélico acontece nas grandes cidades. O próprio pastor Kivitz afirma que “talvez não agisse da mesma forma se estivesse servindo alguma comunidade em um rincão do interior” e que o diálogo livre entre púlpito e auditório passa, necessariamente, por uma identificação cultural. “As pessoas não querem dogmas, elas querem honestidade”, diz ele. “As dúvidas delas são as minhas dúvidas. Minha postura é, juntos, buscarmos respostas satisfatórias a nossas inquietações.”

Por isso mesmo, Ricardo Mariano não vê comparação entre o apelo das novas igrejas protestantes e das neopentecostais. “O destino desses líderes será ‘pescar no aquário’, atraindo insatisfeitos vindos de outras igrejas, ou continuar falando para meia dúzia de pessoas”, diz ele. De acordo com o presbiteriano Ricardo Gouveia, “não há, ou não deveria haver, preocupação mercadológica” entre as igrejas históricas. “Não se trata de um produto a oferecer, que precise ocupar espaço no mercado”, diz ele. “Nossa preocupação é simplesmente anunciar o evangelho, e não tentar ‘melhorá-lo’ ou torná-lo mais interessante ou vendável.”

O advento da internet foi fundamental para pastores, seminaristas, músicos, líderes religiosos e leigos decidirem criar seus próprios sites, portais, comunidades e blogs. Um vídeo transmitido pela Igreja Universal em Portugal divulgando o Contrato da fé – um “documento”, “autenticado” pelos pastores, prometendo ao fiel a possibilidade de se “associar com Deus e ter de Deus os benefícios” – propagou-se pela rede, angariando toda sorte de comentários. Outro vídeo, em que o pregador americano Moris Cerullo, no programa do pastor Silas Malafaia, prometia uma “unção financeira dos últimos dias” em troca de quem “semear” um “compromisso” de R$ 900 também bombou na rede. Uma cópia da sentença do juiz federal Fausto De Sanctis condenando os líderes da Renascer Estevam e Sônia Hernandes por evasão de divisas circulou no final de 2009. De Sanctis afirmava que o casal “não se lastreia na preservação de valores de ética ou correção, apesar de professarem o evangelho”. “Vergonha alheia em doses quase insuportáveis” foi o comentário mais ameno entre os internautas.

Sites como Pavablog , Veshame Gospel , Irmãos.com , Púlpito Cristão , Caiofabio.net ou Cristianismo Criativo fazem circular vídeos, palestras e sermões e debatem doutrinas e notícias com alto nível de ousadia e autocrítica. De um grupo de blogueiros paulistanos, surgiu a ideia da Marcha pela ética, um protesto que ocorre há dois anos dentro da Marcha para Jesus (evento organizado pela Renascer). Vestidos de preto, jovens carregam faixas com textos bíblicos e frases como “O $how tem que parar” e “Jesus não está aqui, ele está nas favelas”.

A maior parte desses blogueiros trafega entre assuntos tão diversos como teologia, política, televisão, cinema e música popular. O trânsito entre o “secular” e o “sagrado” é uma das características mais fortes desses novos evangélicos. “A espiritualidade cristã sempre teve a missão de resgatar a pessoa e fazê-la interagir e transformar a sociedade”, diz Ricardo Agreste. “Rompemos o ostracismo da igreja histórica tradicional, entramos em diálogo com a cultura e com os ícones e pensamento dessa cultura e estamos refletindo sobre tudo isso.”

Em São Paulo, o capelão Valter Ravara criou o Instituto Gênesis 1.28, uma organização que ministra cursos de conscientização ambiental em igrejas, escolas e centros comunitários. “É a proposta de Jesus, materializar o amor ao próximo no dia a dia”, afirma Ravara. “O homem sem Deus joga papel no chão? O cristão não deve jogar.” Ravara publicou em 2008 a Bíblia verde, com laminação biodegradável, papel de reflorestamento e encarte com textos sobre sustentabilidade.

A então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, escreveu o prefácio da Bíblia verde. Sua candidatura à Presidência da República angariou simpatia de blogueiros e tuiteiros, mas não o apoio formal da Assembleia de Deus, denominação a que ela pertence. A separação entre política e religião pregada por Marina é vista como um marco da nova inserção social evangélica. O vereador paulistano e evangélico Carlos Bezerra Jr. afirma que o dever do político cristão é “expressar o Reino de Deus” dentro da política. “É o oposto do que fazem as bancadas evangélicas no Congresso, que existem para conseguir facilidades para sua denominação e sustentar impérios eclesiásticos”, diz ele.

O raciocínio antissectário se espalhou para a música. Nomes como Palavrantiga, Crombie, Tanlan, Eduardo Mano, Helvio Sodré e Lucas Souza se definem apenas como “música feita por cristãos”, não mais como “gospel”. Eles rompem os limites entre os mercados evangélico e pop. O antissectarismo torna os evangélicos mais sensíveis a ações sociais, das parcerias com ONGs até uma comunidade funcionando em plena Cracolândia, no centro de São Paulo. “No fundo, nossa proposta é a mesma dos reformadores”, diz o presbiteriano Ricardo Gouveia. “É perceber o cristianismo como algo feito para viver na vida cotidiana, no nosso trabalho, na nossa cidadania, no nosso comportamento ético, e não dentro das quatro paredes de um templo.”

A teologia chama de “cristocêntrico” o movimento empreendido por esses crentes que tentam tirar o cristianismo das mãos da estrutura da igreja – visão conhecida como “eclesiocêntrica” – e devolvê-lo para a imaterialidade das coisas do espírito. É uma versão brasileiramente mais modesta do que a Igreja Católica viveu nos tempos da Reforma Protestante. Desta vez, porém, dirigida para a própria igreja protestante. Depois de tantos desvios, vozes internas levantaram-se para propor uma nova forma de enxergar o mundo. E, como efeito, de ser enxergadas por ele. Nas palavras do pastor Kivitz: “Marx e Freud nos convenceram de que, se alguém tem fé, só pode ser um estúpido infantil que espera que um Papai do Céu possa lhe suprir as carências. Mas hoje gostaríamos de dizer que o cristianismo tem, sim, espaço para contribuir com a construção de uma alternativa para a civilização que está aí. Uma sociedade que todo mundo espera, não apenas aqueles que buscam uma experiência religiosa”.

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sábado, julho 10, 2010

qual a vontade de DEUS?

QUAL É A VONTADE DE DEUS PARA MIM?

A vontade de Deus é que eu desista das coisas de menino nesta vida...

QUAL É A VONTADE DE DEUS PARA MIM?



Obviamente a vontade de Deus é de Deus.



Sim! A vontade Dele é Dele; e de mais ninguém.



Jesus disse que comia a vontade do Pai, que se alimentava dela.



Ora, se eu tenho muitas vontades e se as exerço de modo pessoal e incompartilhável, que não dizer da vontade de Deus?



“Quem conheceu a mente do Senhor?”



Além disso, o que me separa de Deus em todos os sentidos possíveis é infinitamente mais do que o que separa de um organismo mono-celular.



Assim, Deus se revela às amebas como as amebas podem processar.



Ora, o mesmo Deus faz com os homens!



O problema é o surto humano. Sim! O homem crê que é “capaz de Deus”, e, sobretudo, de dizer aos outros humanos qual seja a vontade de Deus para o outro.



A vontade de Deus é uma só: que nos amemos uns aos outros!



Deus não tem planos profissionais para ninguém. Nem de qualquer outra natureza tópica. O plano de Deus, não importando onde eu esteja, é que eu ame e pratique o amor. O resto é insignificante!



É o que Paulo diz quando afirma: “... ainda que eu...” fale línguas de homens e anjos, ou profetize, ou saiba todas as ciências e adquira todas as sabedorias, ou me entregue às praticas de martírio ou de entrega social de todas as minhas produções aos demais homens necessitados, mas, “se não tiver amor, nada me aproveitará”; e mais: nada será vontade de Deus.



Paulo nunca discutiu nada disso. Sabia fazer tendas. Mas era chamado para pregar. Por isso, tendo dinheiro para entregar-se apenas à pregação, assim fazia. Mas se não tinha, então, fazia tendas, e, pregava nas horas possíveis.



Ou seja:



Paulo tratava tudo com simplicidade, pois, a vontade de Deus era amor, e, amor, cabe em qualquer oficina de tendas.



As pessoas perguntam, referindo-se aos detalhes da vida, como se eu ou qualquer outro ser ameba humano pudéssemos responder: Qual é a vontade de Deus para a minha vida?



Ora, eu posso responder, mas a resposta que tenho a dar não satisfaz as pessoas que querem saber a vontade de Deus como um guia afetivo e profissional das jornadas na Terra.



Então, não sei!... Afinal, nessas coisas, à semelhança de Paulo, apenas uso o bom senso para decidir, e nunca o faço como quem consulta um “guia de jornada”, mas apenas como uma decisão de agora, da circunstancia do existir; e isto, sempre, apenas conforme o espírito do Evangelho, que é amor.



A vontade de Deus são os Seus mandamentos, embora Jesus tenha nos dito que até os mandamentos, sem que sejam vividos em amor, são desagradáveis a Deus; pois, sem amor, todo mandamento não passa de presunção e arrogância.



A vontade de Deus é amor, alegria, paz, bondade, longanimidade, mansidão e domínio próprio!



Se você faz isso entregando o lixo, operando na mais rica clinica de neurocirurgia, ou se o faz pregando como um ensinador da Palavra, não importa; pois, a única coisa que importa para Deus é se você vive ou não o amor como o mandamento de seu ser.



O que Deus quer de mim? Onde quer que eu trabalhe? Com quer que eu case?



Ora, Jesus não respondeu tais perguntas a ninguém!



Quando Pedro quis saber... Jesus apenas disse: “Que te importa? Quanto a ti, vem e segue-me”.



Quanto mais a pessoa se dispõe a andar em amor e fé, sem buscar mais nada, tanto mais ela encontrará uma sintonia fina com Deus e com a vida, e, assim, sem que ela sinta, irá sendo posta no leito do rio de sua própria vida.



É claro que Deus tem a vontade que diz “não”. Mas essa é a não-vontade de Deus. É o que Deus não quer, pois, é o que Deus não é.



Deus não é mentira, nem engano, nem ódio, nem cobiça, nem traição, não injustiça, nem maldade, nem indiferença, nem descrença, nem altivez, nem orgulho, nem arrogância, nem vaidade, nem medo e nem frieza de ser.



Assim, a tais coisas Deus diz “não”, mas não como quem diz a Sua vontade, mas apenas aquilo que não é vontade Dele.



Portanto, a vontade de Deus não é “não”, mas “sim”, embora a maioria apenas pense na vontade de Deus como negação.



Ou seja:



Para tais pessoas Deus é Aquele que diz “Não”.



A proporção, todavia, continua idêntica à que foi estabelecida no Éden. Pode-se comer de tudo, e, apenas diz-se não a uma coisa: inventar a nossa vontade contra essa única coisa à qual Deus disse “não”.



Todas as árvores do Jardim são comestíveis, mas, continuamos discutindo a única arvore proibida, tamanha é a nossa fixação na transgressão como obsessão na vida.



Entretanto, a vontade de Deus é sim, e, para aqueles que desejam fazer a vontade de Deus, e não apenas discuti-la, Deus revela Sua vontade como fé e amor, e, nos diz que se assim vivermos provaremos tudo o que é bom, perfeito e agradável, não porque a vida deixe de doer, mas apenas porque o pagamento do amor transcende a toda dor.



A vontade de Deus é que eu desista das coisas de menino nesta vida e abrace as coisas de um homem segundo Deus.



Agora, se você vai trocar de casa, de carro, de mulher, de emprego, de cidade, de país, de nome — sinceramente, é melhor consultar um bruxo, uma feiticeira ou um profeta que aceite pagamento para contar tal historinha.



Você pergunta a Jesus:



Senhor, qual é a Tua vontade para mim?



Ele responde:



É a mesma para todos os homens. Sim! Que você ame e pratique o amor, pois, sem amor, nada será vontade de Deus para você, ainda que você distribua todos os seus bens aos pobres e entregue o seu corpo para ser queimado em martírio de dignidade pela consciência e pela liberdade.



Dá pra entender ou é difícil demais?



Que tal a gente parar de brincar de vontade de Deus? Vamos?



Chega; não é gente?





Nele, que é a vontade de Deus para o homem,







CaiO

sexta-feira, junho 25, 2010

PARA QUE TODOS SAIBAM...

Movimento

QUE O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS SAIBA - por Carlos Bregantim

Saibam do que?

...Do Evangelho que é a boa noticia de Deus aos homens e mulheres deste tempo.

...De Jesus de Nazaré que é o próprio Evangelho. A Palavra encarnada.

...Que Deus em Cristo se reconciliou com toda humanidade e esta é a boa noticia do Eterno aos homens.

...Que há um movimento na terra hoje chamado Caminho da Graça que se identifica com outros movimentos que apenas anunciam Jesus com simplicidade.

...Que é possível ser simples e comprometido com a essência do Evangelho, pois, simples é o Evangelho.

...Que homens e mulheres sem nenhuma acepção podem se reunir, se encontrar e festejarem a fé uns com os outros e assim servirem a Deus e aos homens.

...Que estes encontros podem ser simples, leves, informais, bem humorados, ao mesmo tempo, responsáveis e comprometidos com os valores do Reino.

...Que nestes encontros e em todos encontros como Caminho da Graça, todos os dons são exercitados e distribuídos segundo o que o Espírito Santo lhe aprouver.

...Que oramos e nos repartimos uns com os outros de modo que se materialize os resultados do exercício da fé, isto é, curas, livramentos, solidariedade, compaixão, salvação, suprimentos de necessidades, e tudo o que tem a ver com um encontro entre seguidores de Jesus.

Que o maior numero possível de pessoas saibam

Que chegou a hora de ser livre e fazer valer esta liberdade conquistada por Cristo na Cruz em nosso favor.

Que não estamos, e ninguém precisa estar, debaixo de qualquer outra autoridade que não seja a autoridade de Cristo sobre nossas vidas.

Para que seja assim, podemos usar todos os recursos disponíveis. Todos mesmo.

Podemos contribuir para que, o que já está sendo feito, chegue ao MAIOR NUMERO POSSÍVEL DE PESSOAS.

Podemos fazer isto juntos e isolados, mas, podemos fazer e penso que devemos fazer.

Não que estejamos deflagrando algum tipo de plano expansionista, não, mas, estou convicto e isto faço, QUERO QUE O MAIOR NUMERO POSSÍVEL DE PESSOAS SAIBAM que há um Caminho que se identifica com O CAMINHO que tem um Nome Jesus o Cristo.

No que depender de mim, tudo farei para que MUITOS SAIBAM que o Evangelho é a ação de graça da parte do Eterno para com toda a humanidade e, TODOS PODEM BEBER DESTA FONTE INESGOTÁVEL.

Com gratidão por ter sido convidado para esta hora e por estar ao lado de tantos que conheci dos quais eu não abro mão.
Beijos reverentes.

Carlos Bregantim

terça-feira, maio 25, 2010

O JESUS QUE JESUS DESCONHECE

A encarnação de um evangelho que é a negação do ensino de Jesus!

O “JESUS” QUE JESUS NÃO CONHECE!





Todos os dias encontro pessoas que vivem como bem entendem, mas desejam assim mesmo as bênçãos do Evangelho.



O ardil é simples:



A pessoa não lê a Palavra [exceto em reuniões públicas e a fim de basear o discurso de algum pregador], não conhece Jesus [exceto como nome poderoso nas bocas dos faladores de Deus], não ora [exceto dando gritos de apoio às orações coletivas], não pratica a Palavra [exceto a palavra do profeta do grupo, ou do bispo ou autoridade religiosa da prosperidade ou da maldição], não se compromete com o Evangelho [exceto como dízimo e dinheiro no “Banco de Deus”: a “igreja”]; e, de Jesus, nada sabe; pois, de fato, nada Dele experimenta [exceto como medo].



Entretanto, a pessoa fica pensando que o Evangelho que ela nem sabe o que é haverá de abençoá-la em razão de que ela está sempre no “endereço de Deus”: o templo da “igreja”.



Assim, vivem como pagãos em nome “de um certo Jesus” que não é Jesus conforme o Evangelho; e, mesmo assim, seguem “um evangelho” que não é Evangelho, para, então, depois de um tempo, acharem que o Evangelho não tem poder, posto que acham que já o provaram e de nada adiantou; sem saberem que de fato deram suas vidas a uma miragem, a um estelionato, a uma fantasia de “Deus”.



Milhões pronunciam o nome de Jesus, mas poucos o conhecem numa relação pessoal!



Na realidade o que vejo são pessoas estudando teologia sem conhecerem a Deus; entregando-se ao ministério sem experiência do amor de Deus em si mesmas; brigando pela “igreja” [como grupo de afinidades] sem amarem o Corpo de Cristo em seu real significado; pregando “a mensagem da visão da igreja” julgando que tem algo a ver com a Palavra de Jesus [apenas porque o nome “Jesus” recheia os discursos].



E mais: os que aparentemente sabem o que é o Evangelho e quais são as suas implicações, ou não querem as implicações para as suas vidas pessoais, ou, em outras ocasiões, não querem a sua pratica em razão de que ela acabaria com o “poder” de bruxos que exercem sobre o povo.



Assim, vão se enganando enquanto enganam!



O final é trágico: vivem sem Deus e ensinam as pessoas a viverem na mesma aridez sem Deus na vida!



O amor à Bíblia como livro mágico acabou com o amor à Palavra como espírito e vida!



Não se lê mais a Palavra. As pessoas levam a Bíblia aos “cultos” apenas para figurar na coreografia e na cenografia da reunião — nada mais!



Oração em casa, sozinho, com a porta fechada, e como algo do amor e da intimidade com Deus, quase mais ninguém pratica!



Ora, enquanto as pessoas não voltarem a ler a Palavra, especialmente o Novo Testamento, jamais crescerão em entendimento e jamais provarão o beneficio do Evangelho como Boa Nova em suas vidas.



Há até os que depois de um tempo julgam que o Evangelho é fracassado em razão da “igreja” estar fracassada.



Para tais pessoas a “igreja” não é apenas a “representante de Deus”, mas, também, é o próprio Evangelho!



Que tragédia: um Deus que se faz representar pelo coletivo da doença do “Cristianismo” e que tem “igreja” a encarnação de um evangelho que é a própria negação do ensino de Jesus!



O que esperar como bem para tal povo?



Ora, se não tiverem o entendimento aberto, o que lhes aguarda é apenas frustração, tristeza e profundo cinismo.



Quem puder entender o que aqui digo, faço-o para o seu próprio bem!





Nele, que não é quem dizem que Ele é,





Caio

terça-feira, maio 11, 2010

IMPORTANTE

DEZ COISAS TÃO SIMPLES QUANTO ESSENCIAIS À VIDA!

Bem-aventurados aqueles que seguem tais principios no caminho...

Coisas simples

DEZ COISAS TÃO SIMPLES QUANTO ESSENCIAIS À VIDA!





1. Nunca descreia do poder do amor, ainda que você demore muito a ver os resultados;



2. Não tema pedir em oração, pois o Pai tem prazer em nos ouvir pedindo em fé confiante; mas lembre que Deus não está preso à oração, posto que somente nos atenda naquilo que Ele, como Pai, não julgue que nos fará mal;



3. Leia as Escrituras, especialmente a parte chamada de Novo Testamento; pois toda pessoa que, tendo tal chance, não a use, demonstra que não deseja mesmo conhecer a Deus; posto que seja pela leitura da Palavra que melhor se possa discernir a vontade de Deus;



4. Exercite-se na dadivosidade e na generosidade, pois por tais exercícios seu coração se manterá sóbrio em relação a dinheiro e poder;



5. Nunca fuja de uma necessidade humana que você possa ajudar a resolver... Seria como fugir de Jesus;



6. Fuja do pensamento malicioso. Seja sábio e sóbrio, mas não olhe com malicia, posto que o olhar malicioso corrompa todo o seu ser;



7. Cuidado com todas as raízes perversas... Sim, cuide de seu coração para que nele não cresçam as raízes da inveja, da amargura, da arrogância ou da auto-vitimização; pois essas são as piores raízes a serem deixadas vivas no chão do ser;



8. Nunca se sinta importante, pois tiraria toda a sua naturalidade de ser e viver...; além de que tal sentir é a ladeira para o abismo;



9. Nunca fuja de nenhuma verdade sobre você ou sobre quem você ame; pois, por tal evasão perde-se o discernimento e mergulha-se o ser no escafandro do auto-engano no fundo de um mar de rochas... Além disso, quem determina um auto-engano no pouco, esse será enganado no muito;



10. Ame a Deus e ao próximo; e não existirá lugar para ídolos em seu coração.



Estas são coisas simples e vitais... E aqueles que as seguem sempre são bem-sucedidos em tudo o que fazem; posto que seu fluxo de energia decorra da fonte do que é em Deus.



Nele,



Caio

quarta-feira, abril 14, 2010

DEIXEI DE SER EVANGELICO POR CAUSA DO EVANGELHO.

From: Marcio Alexandre Bahiense da Fonseca
Sent: quarta-feira, 1 de setembro de 2004 15:13
To: contato@caiofabio.net
Subject: Clero - Idade Média

Oi Caio,

Eu sou aquele jovem que não sabia se era mais evangélico, a quem você respondeu e mandou um glorioso glossário." NÃO SEI SE AINDA SOU EVANGÉLICO...E FAZ DIFERENÇA?"

Rev. Caio Fabio, tenho acompanhado seu site diariamente. Não tenho mais dúvidas - não sou "evangélico". Cansei de ir contra a minha consciência em Cristo. Engraçado, estou em paz, sem culpa. Também sem ressentimentos. Não quero converter meus irmãos evangélicos.

Há tempos tenho uma percepção que se confirma a cada dia (o seu site só reforça essa idéia): estamos vivendo o retorno da Idade Média.

O que a Igreja Católica foi, os evangélicos querem ser. Veja-se a hierarquia na igreja - apóstolos; bispos. Veja-se as categorias jurídicas com que se pensa a fé - sacrifícios; autoridade.

Talvez, se atentássemos mais para a história, poderíamos voltar a pensar de maneira crítica.

Eu sei que você já tem dito que esse filme você já viu. E eu pergunto: qual será o fim do filme?

Pra terminar, o desespero é o grande aliado desses líderes. Eles se utilizam da fraqueza humana.O desespero econômico, o desespero familiar é o solo onde crescem essas plantas canibais - vale a contradição.

Bastaria a fé na bondade de Deus, bastaria fé na Palavra que afirma que Deus é amor, e esses homens teriam que arrumar outra forma de extorquir os desesperados.

Se puder, faça uma relação entre a Idade Média e o tempo em que vivemos. Servirá para o crescimento de muitos.

Um abraço,

Alexandre

_____________
Resposta:


Meu amado amigo, Marcio Alexandre: Graça, Paz a Confiança!


Não farei o paralelo que você pediu por duas razões: primeiro porque já falei demais nisso; segundo porque basta olhar em volta, pois o cenário não necessita de paralelos no que diz respeito ao espírito da religião evangélica em relação aos conteúdos das crenças católicas da idade média. Com uma diferença: fora a impossibilidade da igreja mandar matar, as demais coisas de hoje são piores, pois hoje são feitas com “cara de poder de Deus”, com impressão de fé, com muitas aclamações, com intenso trabalho, com muitas concentrações de povo, com ardente desejo proselitista, com muito fogo e sacrifício, só que o fogo é estranho, e o sacrifício é blasfêmia contra a Cruz de Cristo.

Sim, a diferença é que eles, os da Idade Média, eram frios; e nós somos ardentes. O fogo, porém, que nos consume, não é do Espírito, mas é o fogo de nossas próprias vaidades.

No mais, os ídolos mudos dominaram a maior parte dos evangélicos, e o espírito da confusão e dos muitos deuses possuiu a quase todos.

O movimento que começou com a Reforma Protestante chegou ao fundo de seu próprio abismo. E os evangélicos são o mais pernicioso desses sub-produtos da Reforma, especialmente na sua versão mais recente, e de natureza neo-pentecostal.

Ora, conquanto historicamente o que eu aqui diga seja uma ofensa para os reformados, pois, negam-se a ter ligações com muitas das variações do mundo evangélico, e especialmente em relação aos neo-pentecostais, mesmo assim, tem-se que admitir que nós mesmos sempre estivemos muito mais irmanados com o pessoal que grita Aleluia do que com o pessoal que diz Ave Maria. E, além disso, tem-se que admitir que quase todas as igrejas reformadas do Brasil são hoje em dia completamente evangélicas em seus espíritos e conteúdos de crença e pratica moral-moralista e legalista.

Você disse que deixou de ser evangélico. Eu acho que fiz minha definitiva profissão de fé como consciência não evangélica quando ocupei a posição de presidente de uma entidade de representação da "classe", e vi que minha alma não combinava com aquilo e que não sobreviveria no ar respirado naquelas recamaras do medo, da culpa, da covardia, da média e do farisaísmo.

Daí, desde que começaram a falar na tão discutida "Volta de Caio Fábio", eu não apenas ter veementemente negado, mas também muito me ri das declarações, posto que eu nunca tive a intenção de voltar para nada daquilo.

Aquilo já não é faz tempo!

Mas somente com a exalação da putrefação é que os odores se tornaram insuportáveis, e os próprios mortos disseram: Ih, morremos!

Como é que isso termina? Ora, assim como está. Com os mortos sepultando os seus mortos, e os que eles mesmos matam.

Como isto termina?

Termina como terminou o Judaísmo, como terminou o Catolicismo, como terminou o Protestantismo, como terminou o Puritanismo, como terminou o Pentecostalismo, e como já nasceu morto o Neo-Pentecostalismo. Ou seja: termina sem nunca acabar. Permanece. Vira religião. É a tal da Veste Velha ou é o tal do Odre Velho dos quais Jesus falou.

O que fazer com isto?

Ora, nada. Jesus disse pra nem perder tempo, pra nem tentar remendar nada, posto que quem se acostumou com isto, não quer aquilo, o Novo, o que é Hoje.

“Isto” existe, agora, apenas para ser usado, posto que há gente dentro disto. Mas a agenda do reino já não passa por isto. Isto teve sua chance e não quis. Agora “Isto” terá que também dizer, junto com o judaísmo: "Bem dito é aquele que vem em nome do Senhor!"

No entanto, nada há de novo nisto. Não há nada debaixo do sol que não viva esse ciclo. Nada. Portanto, assim como foi antes, assim será depois. E não há fatalismo nisto, posto que falo da vida, não da morte.

Sim, a vida acontece nesse processo de morte, de coisas que perdem o significado a fim de que o significado reapareça de outra forma, de troncos que são cortados, e de renovos que brotam.

O discípulo de Jesus precisa saber que é peregrino sobre a Terra, e que por essa razão ele tem que viver o seu próprio caminho na sua própria geração. Ou seja: não dá para ser um filho peregrino do reino, caminhando como um hebreu desinstalado, e carregar todo o peso de uma descomunal história morta, e que nada mais tem a dizer ao momento que nos sobrevém como desafio histórico e existencial.

O discípulo de Jesus examina todas as coisas, e só retém o que é bom. É por isto que a sua fidelidade para com o reino o mantém em permanente estado critico e re-processador de todas as realidades históricas, posto que para ele são apenas realidades históricas, mas jamais seriam a verdade feita história, pois esta só se manifestou em Jesus de Nazaré. Todas as demais coisas estão abertas para exame e entendimento critico, inclusive os Atos dos Apóstolos.

O discípulo chama a Pedro e Paulo de irmãos, e crê no fundamento de suas confissões, mas não crê que eles eram irretocáveis. Ora, o discípulo tem apenas um como seu Pastor, Guia, Bispo, Apóstolo e Mestre: Jesus.

O discípulo sabe que o Evangelho é para a vida, logo, não sendo compatível com pedras e paredes, e nem com leis de homens. Sim, o discípulo sabe que a religião é um sapatinho de japonesa que o diabo tentar calçar no Evangelho a cada geração, durante toda a história. Foi assim. Será assim. E o discípulo não tem ilusões a esse respeito. Por isto ele vai e prega o reino de Deus, inclusive nas sinagogas e igrejas.

O discípulo segue a Jesus, por isto ele não pode pertencer a nenhuma torcida organizada da religião, e nem perde tempo vendo jogos que já iniciam perdidos, posto que os jogadores já se matam antes de entrar em campo.

O discípulo olha para isto, e faz como Jesus. Diz aos Mestres de Israel: "Importa-vos nascer de novo".

Ora, o novo nascimento pode salvar o fariseu Nicodemos, mas não pode salvar o farisaísmo. Assim como o Evangelho pode salvar o evangélico, mas não pode salvar a Igreja Evangélica como manifestação histórica.

A Igreja Evangélica preferiu a si mesma à ser somente de Jesus!

Estou afirmando isto apenas para dizer que não muda nada. É apenas mais um campo missionário. É apenas a Janela 318, esse novo campo missionário, e que está aqui, bem adiante de nós, e clamando por Boas Novas.

Faz muitos anos, meu amigo, que eu prego levando em consideração que todo crente pode ser um incrédulo e que todo incrédulo pode ser um crente.

Assim, transforme sua desistência em foco missionário, e pregue a Palavra também para os evangélicos. Muitos crerão, e encontrão o Caminho da Vida em Jesus, e saberão como proceder, conforme a Graça de Deus.

Um coisa a mais que quero dizer, é que a gente tem que crer que Deus é Deus mesmo, e que Ele cuida de Seu povo. Ou seja: não podemos cair na armadilha do diabo que é nos fazer pensar que "nós" é que cuidamos dos interesses de Deus na Terra. Não. Nós apenas pregamos o reino, e rogamos aos homens que se reconciliem com Deus, visto que Deus já se reconciliou com eles em Cristo.

Veja como o cara se converte e começa logo a orar. No princípio ele crê que tudo vem de Deus. Por isto ele ora. Depois ele começa a crer que tudo vem de um líder, por isto ele segue. Então ele começa a crer que tudo depende da igreja, por isto ele trabalha. Em seguida ele começa crer que tudo depende dele, por isto ele busca ser um líder. A seguir ele crê que tem uma visão incomparável e divina, por isto ele a semeia no mundo. Então ele vê que ela cresceu, por isto ele acha que sua mão tem poder. Chega então a ora em que ele decide, e Deus obedece. Ora, desse ponto em diante ele já é um líder evangélico de responsa, e não ora faz anos e anos, e não chora sozinho há séculos, e não pensa em mais nada que não dê lucro em benefício próprio há muitas eras paleontológicas, e vive para apostar "de quem é o maior" com todos os demais concorrentes no mercado dos egos iluminados pela presunção da divindade.

Então, meu amado, se esse caminho é uma descida, que fazer nele? Subir de volta cansa muito. É melhor seguir a viagem, posto que não fomos chamados para retroceder.

É melhor ser como criança na fé, voltar ao que é simples, enquanto se anda adiante para o que vale.

Pregue a Palavra, e você verá que milhares de evangélicos ainda hão de se converter, e também verá que Deus mesmo saberá o que fazer com todos eles.

Basta crer, confiar, e andar na Palavra e no Espírito. O mais Ele fará.

Um beijão carinhoso. Ah, não deixe de se congregar. O coração não é uma ilha.


Nele, em Quem a Igreja é,


Caio

terça-feira, março 23, 2010

PROJETO AMPARAR. CONHEÇA, ORE, CONTRIBUA.

O Projeto amparar tem como objetivo principal; oferecer apoio material para pessoas com necessidades; de cadeiras de rodas; muletas;cadeiras de banho; esse projeto e uma iniciativa da estaçao do caminho da graça em uberlandia; cujo mentor e o irmao Rogerio precioso. que coordena esse projeto com auxilio do irmao Roberto veiga. A intençao e amparar as pessoas que tenham necessidades temporarias ou permanentes, com o emprestimo, sem nenhum custo. pelo tempo que for necessario.Ja temos 3 cadeiras e um par de muletas, conseguidos por meio de doaçoes. o valor de uma cadeira de rodas dobravel, de um modelo mais popular, e de: R$ 220.00 reais.aceitamos doaçao em especie ou financeira. os relatorios serao sempre divulgados no blog da estaçao.
contato:Roberto veiga- fones: XX(34)3086-0913;3229-6279. cel:9138-8385;9673-8385
email: beto_veyga@hotmail.com
Contribuiçao financeira: caixa economica federal
agencia:1910. c/poupança op:013 028481-7

O Caminho e uma pessoa, seu nome e´Jesus.
http://uberlandiacaminhodagraca.blogspot.com/

sexta-feira, março 12, 2010

palavra de jesus aos lideres das igrejas

PALAVRA DE JESUS À IGREJA E SEUS LÍDERES NO BRASIL

Então, falaria Jesus às multidões e aos Seus discípulos que hoje estão vivos no Brasil:

Na cátedra dos ensinos de “Deus”, como doutores, se assentaram os teólogos e os religiosos dissimulados e legalistas, que são chamados de “fariseus”.

Façam e guardem o que eles dizem, porém não imitem as obras e os modos mentais deles; porque dizem aos outros as coisas que eles mesmos não fazem. E nem mesmo nelas crêem.

Sim! Pois atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.

Praticam, porém, todas as suas “boas obras” com o fim de serem vistos dos homens (por pura propaganda religiosa e moral). Eles fazem isto até mesmo no seu modo de vestir, que é uma “moda” deles mesmos. São conhecidos pelas suas roupas, modos, maneirismos, jargões e clichês; e não pelo modo de seu caminhar em fé, justiça e amor.

Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas igrejas, templos e solenidades. Amam as “saudações” que nas praças os identificam como “crentes zelosos”; e amam também serem chamados “mestres” pelos homens.

Mas com vocês não será assim; pois, vocês não serão chamados “mestres”, muito menos de “teo-logos” ou “doutores em divindade” — porque um só é o Mestre, e vocês são todos irmãos; e um só é Teo (Deus) e nenhum de vocês o conhece para explicá-Lo logicamente; e um só é Divino, e Nele ninguém é doutor.

A ninguém sobre a terra chamem de “meu pai espiritual”; porque só um é o Pai de Todos: aquele que está nos céus. Portanto, a nenhum homem confesse como seu guru, mestre ou pai espiritual; e jamais consintam que se diga que a “cobertura espiritual” de qualquer homem é que protege vocês.

Nem tampouco vocês serão chamados de “Guias Espirituais”; porque um só é o Guia de vocês, o Cristo.

Assim, o maior entre vocês é aquele que mais serve ao próximo por livre amor.

No Reino de Deus quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado. Assim é. E jamais mudará.

Portanto, digo:

Coitados de vocês, catedráticos em Deus e doutores em Divindade! Porque somente hipócritas se tratam assim. Agindo assim, vocês, hipócritas, fecham o reino dos céus diante dos homens; pois vocês nem entram nele, e nem deixam nele entrar os que estão entrando! Ou vocês crêem que o Pai reconhece esses títulos?

Coitados de vocês aproveitadores da boa fé do povo! Porque vocês devoram as casas das viúvas, dos pobres e dos oprimidos, e, para justificarem isso, vocês fazem longas orações e intermináveis “correntes”. Por isso, vocês sofrerão juízo muito mais severo!

Ai de vocês falsos missionários e falsos apóstolos! Pois, na hipocrisia de vocês, fazem missões e turismo de vaidades de mar a mar; e percorrem a terra toda com “altivez evangelística”. E isto para fazerem “clones religiosos” de vocês mesmos. Tais “clones” dos costumes e legalismos anunciados por vocês como Evangelho, conseguem sempre ficarem piores que vocês mesmos. Sim! Vocês ainda têm a capacidade de fazer dessa pessoa alguém pior do que era antes de vocês chegarem com aquilo que vocês dizem que tem a ver Comigo; pois vocês o tornam filho do inferno duas vezes mais do que vocês mesmos. Eles são discípulos do pior de vocês! E vocês nada têm a ver Comigo!

Pobre de vocês, guias cegos, e que dizem: “Quem fizer qualquer coisa errada visando a ‘expansão do reino de Deus’, em nada peca, mesmo que seja errado”. Mas, se alguém deixa de dar o “dízimo” vocês o amaldiçoam e o fazem se sentir um ladrão; pois, pecado é apenas deixar de dar dinheiro para vocês!

Insensatos e cegos! Pois qual é maior: A verdade ou a igreja? O dízimo ou a necessidade verdadeira?

Mas vocês não se contentam e ainda dizem: “Quem mentir contra o próximo não é nada, especialmente se isso exaltar a Deus com supostos louvores; quem, porém, disser que dará uma oferta em dinheiro e não trouxer em razão de necessidade, estará sob maldição!”

Cegos! Pois qual é maior: a oferta ou Aquele que é Santo e Verdadeiro e que é também o que santifica a oferta?

Portanto, quem falar acerca do que falar, esse está falando sobre tudo o que na vida há.

Quem se compromete com a vida, compromete-se com o Seu Autor.

E quem se compromete pelo céu, se compromete com o trono de Deus e por Aquele que no trono está sentado.

Assim, não tentem dar “jeitinhos”, pois, Aquele que é, É em todas as coisas!

Ai de vocês que vivem de amedrontar o povo, porque vocês cobram o dízimo de tudo, do líquido e do bruto; mas, enquanto isto, vocês são totalmente negligentes para com os verdadeiros preceitos da Lei da Vida: a justiça, a misericórdia e a fé. Vocês deveriam ensinar a generosidade financeira e material, mas sem deixarem de ensinar que o sentido de tudo está no amor!

Guias cegos! Vocês coam o mosquito e engolem o camelo!

Ai de vocês, todos os legalistas, porque vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança!

Dissimulado e cego! Limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!

Ai de vocês, especialistas em sobrevivência e aparências, porque vocês são semelhantes aos sepulcros pintados de cal bem branco; que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!

Assim também são vocês: Exteriormente parecem justos aos homens, mas, por dentro, vocês estão cheios de hipocrisia e de malicia.

Ai de vocês, puxa sacos de profetas mortos! Vocês são hipócritas, porque edificam os sepulcros dos profetas mortos, adornam os seus túmulos e até lhes dão nomes às praças; e dizem: “Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas!”

Assim, contra vocês mesmos, testificam que são filhos dos que mataram os profetas. E como vocês cuidam dos profetas vivos?

Desse modo, vocês enchem a medida de maldade dos pais de vocês, pois, cultuam os mortos que eles mataram, e não dão ouvidos aos profetas vivos.

Serpentes, raça de víboras! Como vocês acham que vão escapar da condenação do inferno?

Por isso, eu continuarei a enviar profetas, sábios e ensinadores do Evangelho. A uns vocês “matarão e crucificarão”; a outros vocês “açoitarão com palavras e calunias” nas igrejas de vocês; e até mesmo vocês encontrarão energia para persegui-los onde quer que eles vão.

Entretanto, isto é assim para que sobre vocês recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de qualquer pequenino, morto ou apenas calado para sempre pelo desprezo de vocês.

Saibam de verdade que cada coisa que digo se cumprirá sobre toda a geração que for como esta!

”Igreja, Igreja”, que matas os profetas e chamas de hereges os que te foram e são enviados!

Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vocês não o quiseram!

Por isso, vocês ficarão vazios, ainda que os templos de vocês estejam cheios de “clones de vocês mesmos”.

Declaro a todos vocês que “estou de fora” de tudo o que vocês fizerem; posto que, desde agora, vocês já não terão a minha presença, até que vocês se rendam ao Evangelho; e, então, vocês possam dizer: “Bendito o que vem em nome do Senhor!”

Vale buscar sentir que o que segue como paráfrase das palavras de Jesus em Mateus 23. De fato, é algo que faria os fariseus olharem para o nosso cenário, e, por nos verem como somos, sentirem-se em pecado muito menor que o nosso.

Diria um fariseu a um cristão pós-moderno-neo-cristão-da-era-pós-cristã, após ver alguns programas de televisão religiosos, freqüentar alguns cultos e correntes de libertação, e assistir aulas nas mais renomadas classes de aula de Doutorado em Deus:

— Senhor cristão. Vou lhe dizer uma coisa. Há dois mil anos eu conheci um Homem que me falou umas coisas danadas de ouvir, e eu fico imaginando se ele aparecesse aqui, o que ele falaria... Acho até que eu seria usado por ele, numa das parábolas que ele costumava contar. Algo como: “Quem fez pior: o fariseu ou o cristão?” Acho até que eu seria “o melhor do mal”. Porque eu era falso, mas jejuava mesmo. Deixava a cara ficar amarela, mas não a pintava de amarelo como nos jejuns que vocês nem mesmo fazem. Eu gostava de aparecer, mas eu dava o dízimo e não era quem o cobrava. E eu fazia prosélitos, mas eles não ficavam irmãos gêmeos tão piorados de todos os meus vícios. Se o mesmo homem aparecesse aqui, o mesmo que nos falou de ressurreição, sei lá o que ele iria dizer a vocês!

Ou seja: leia com a certeza de que ficamos muito piores do que eles; pois, eles, eram hipócritas, mas a mascara não era virtual.

Leia Mateus 23 e faça as devidas comparações!

Nele, que fala,

Caio

19/02/07

Lago Norte

Brasília

sábado, fevereiro 27, 2010

DOCE REVOLUÇAO- CONCLUSAO

Amados, “nossa tentativa é de experimentar, provar e viver o eterno Vinho Novo em Odres Novos! Isso porque existem muitos Odres Antigos, que são só odres, são só ‘containers’, eles não fazem parte do conteúdo do Evangelho. O Evangelho é o Vinho, o resto é apenas, generacional, tem a ver com o tempo, com a hora, com a ocasião. Só que nós, cristãos, acabamos institucionalizando o Odre, e o Odre ganhou uma importância tão grande, que a gente briga, mata e morre pelo Odre, mas não tem ninguém interessado com a qualidade do Vinho! E se é assim, nós não estamos aqui para repetir os modelos de Odres que existem, mas estamos pedindo a Deus que não nos falte o conteúdo do Vinho Novo do Evangelho para pacificar o coração de cada um, em nome de Jesus.” Agora é com todo aquele que crê! Não adianta brigar contra a Potestade da Religião. Ela se alimenta da briga contra ela. Sim! O ódio a alimenta e a rejeição a fortalece em seus ódios. Assim, é deixá-la! Pois, a única coisa que pode ajudá-la é justamente o ser deixada só. Quem ama o Senhor, que ame os irmãos; e que não fique reclamando da “igreja”, nem perdendo tempo com ela e sua brigas sem fim, mas, dedique-se a pastorear as ovelhas e cordeiros de Jesus, conforme Ele disse a Pedro que fizesse. Sim! Quem ama o Senhor e Sua Palavra, reúna os parentes e amigos e comece a adorar a Deus com eles, estudando e crendo na Palavra, orando uns pelos outros, não se intrometendo nas vidas uns dos outros, mas também não permitindo abusos de uns para com os outros, posto que o Caminho é de Graça, Amor e Perdão; e não a espinhenta vereda da disputa, da supremacia e do abuso; posto que a Graça jamais será a Graxa dos descomprometidos. Se alguém ouvir e crer; e levantar-se para a Vida em nome de Jesus, esse é membro da Doce Revolução. Ora, só não vê quem não quer. Pois a Figueira está dando todos os sinais de que o Verão está às portas. Nele, que nos chama a nada que não transforme segundo o Evangelho.

Em amor.

WWW.CAIOFABIO.COM/2009

A DOCE REVOLUÇAO DO EVANGELHO. VEM CONOSCO!

A DOCE REVOLUÇÃO DO EVANGELHO...

O Evangelho é a certeza de que Deus, em Cristo, se reconciliou com o mundo!

O REINO É SIMPLES!

O Evangelho é a certeza de que Deus, em Cristo, se reconciliou com o mundo!

Um convite à Doce Revolução... Vem e vê! Artigo 1 – Fica decretado que agora não há mais nenhuma condenação para quem está em Jesus, pois, o Espírito da Vida em Cristo, livra o homem de toda culpa para sempre. Artigo 2 – Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive os Sábados e Domingos, carregam consigo o amanhecer do Dia Chamado Hoje, por isso qualquer homem terá sempre mais valor que as obrigações de qualquer religião. Artigo 3 – Fica decretado que a partir deste momento haverá videiras, e que seus vinhos podem ser bebidos; olivais, e que com seus azeites todos podem ser ungidos; mangueiras e mangas de todos os tipos, e que com elas todo homem pode se lambuzar. Parágrafo do Momento: Todas as flores serão de esperança; pois que todas as cores, inclusive o preto, serão cores de esperança ante o olhar de quem souber apreciar. Nenhuma cor simbolizará mais o bem ou o mal, mas apenas seu próprio tom, pois, o que daí passar estará sempre no olhar de quem vê. Artigo 4 – Fica decretado que o homem não julgará mais o homem, e que cada um respeitará seu próximo como o Rio Negro respeita suas diferenças com o Solimões, visto que com ele se encontra para correrem juntos o mesmo curso até o encontro com o Mar. Parágrafo que nada pára: O homem dará liberdade ao homem assim como a águia dá liberdade para seu filhote voar. Artigo 5 – Fica decretado que os homens estão livres e que nunca mais nenhum homem será diferente de outro homem por causa de qualquer Causa. Todas as mordaças serão transformadas em ataduras para que sejam curadas as feridas provocadas pela tirania do silencio. A alegria do homem será o prazer de ser quem é para Aquele que o fez, e para todo aquele que encontre em seu caminhar. Artigo 6 – Fica ordenado, por mais tempo que o tempo possa medir, que todos os povos da Terra serão um só povo, e que todos trarão as oferendas da Gratidão para a Praça da Nova Jerusalém. Artigo 7 – Pelas virtudes da Cruz fica estabelecido que mesmo o mais injusto dos homens que se arrependa de seus maus caminhos, terá acesso à Arvore da Vida, por suas folhas será curado, e dela se alimentará por toda a eternidade. Artigo 8 – Está decretado que pela força da Ressurreição nunca mais nenhum homem apresentará a Deus a culpa de outro homem, rogando com ódio as bênçãos da maldição. Pois todo escrito de dívidas que havia contra o homem foi rasgado, e assustados para sempre ficaram os acusadores da maldade. Parágrafo único: Cada um aprenderá a cuidar em paz de seu próprio coração. Artigo 9 – Fica permanentemente esclarecido, com a Luz do Sol da Justiça, que somente Deus sabe o que se passa na alma de um homem. Portanto, cada consciência saiba de si mesma diante de Deus, pois para sempre todas as coisas são lícitas, e a sabedoria será sempre saber o que convém. Artigo 10 – Fica avisado ao mundo que os únicos trajes que vestem bem o homem diante de Deus não são feitos com pano, mas com Sangue; e que os que se vestem com as Roupas do Sangue estão cobertos mesmo quando andam nus. Parágrafo certo: A única nudez que será castigada será a da presunção daquele que se pensa por si mesmo vestido. Artigo 11 – Fica para sempre discernido como verdade que nada é belo sem amor, e que o olhar de quem não ama jamais enxergará qualquer beleza em nenhum lugar, nem mesmo no Paraíso ou no fundo do Mar. Artigo 12 – Está permanentemente decretado o convívio entre todos os seres, por isso, nada é feio, nem mesmo fazer amizades com gorilas ou chamar de minha amiga a sucuri dos igapós. Até a “comigo ninguém pode” está liberta para ser somente a bela planta que é. Parágrafo da vida: Uma única coisa está para sempre proibida: tentar ser quem não se é. Artigo 13 – Fica ordenado que nunca mais se oferecerá nenhuma Graça em troca de nada, e que o dinheiro perderá qualquer importância nos cultos do homem. Os gasofilácios se transformarão em baús de boas recordações; e todo dinheiro em circulação será passado com tanta leveza e bondade que a mão esquerda não ficará sabendo o que a direita fez com ele. Artigo 14 – Fica estabelecido que todo aquele que mentir em nome de Deus vomitará suas próprias mentiras, e delas se alimentará como o camelo, até que decida apenas glorificar a Deus com a verdade do coração. Artigo 15 – Nunca mais ninguém usará a frase “Deus pensa”, pois, de uma vez e para sempre, está estabelecido que o homem não sabe o que Deus pensa. Artigo 16 – Estabelecido está que a Palavra de Deus não pode ser nem comprada e nem vendida, pois cada um aprenderá que a Palavra é livre como o Vento e poderosa como o Mar. Artigo 17 – Permite-se para sempre que onde quer que dois ou três invoquem o Nome em harmonia, nesse lugar nasça uma Catedral, mesmo que esteja coberta pelas folhas de um bananal. Artigo 18 – Fica proibido o uso do Nome de Jesus por qualquer homem que o faça para exercer poder sobre seu próximo; e que melhor que a insinceridade é o silencio. Daqui para frente nenhum homem dirá “o Senhor me falou para dizer isto a ti”, pois, Deus mesmo falará à consciência de cada um. Todos os homens e mulheres que crêem serão iguais, e ninguém jamais demandará do próximo submissão, mas apenas reconhecerá o seu direito de livremente ser e amar. Artigo 19 – Fica permitido o delírio dos profetas e todas as utopias estão agora instituídas como a mais pura realidade. Artigo 20 – Amém! Caio e tantos quantos creiam que uma revolução não precisa ser sem poesia.

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

ola saudaçoes !!!

Saudaçoes a todos.Sejam bem vindos. Deixem seus comentarios; Façam sugestões .Contamos com voçê para a melhoria deste espaço que e de todos nós. Na paz de Cristo. Roberto Veiga