quinta-feira, agosto 23, 2012

DOCE REVOLUÇAO- CONCLUSAO

Amados, “nossa tentativa é de experimentar, provar e viver o eterno Vinho Novo em Odres Novos! Isso porque existem muitos Odres Antigos, que são só odres, são só ‘containers’, eles não fazem parte do conteúdo do Evangelho. O Evangelho é o Vinho, o resto é apenas, generacional, tem a ver com o tempo, com a hora, com a ocasião. Só que nós, cristãos, acabamos institucionalizando o Odre, e o Odre ganhou uma importância tão grande, que a gente briga, mata e morre pelo Odre, mas não tem ninguém interessado com a qualidade do Vinho! E se é assim, nós não estamos aqui para repetir os modelos de Odres que existem, mas estamos pedindo a Deus que não nos falte o conteúdo do Vinho Novo do Evangelho para pacificar o coração de cada um, em nome de Jesus.” Agora é com todo aquele que crê! Não adianta brigar contra a Potestade da Religião. Ela se alimenta da briga contra ela. Sim! O ódio a alimenta e a rejeição a fortalece em seus ódios. Assim, é deixá-la! Pois, a única coisa que pode ajudá-la é justamente o ser deixada só. Quem ama o Senhor, que ame os irmãos; e que não fique reclamando da “igreja”, nem perdendo tempo com ela e sua brigas sem fim, mas, dedique-se a pastorear as ovelhas e cordeiros de Jesus, conforme Ele disse a Pedro que fizesse. Sim! Quem ama o Senhor e Sua Palavra, reúna os parentes e amigos e comece a adorar a Deus com eles, estudando e crendo na Palavra, orando uns pelos outros, não se intrometendo nas vidas uns dos outros, mas também não permitindo abusos de uns para com os outros, posto que o Caminho é de Graça, Amor e Perdão; e não a espinhenta vereda da disputa, da supremacia e do abuso; posto que a Graça jamais será a Graxa dos descomprometidos. Se alguém ouvir e crer; e levantar-se para a Vida em nome de Jesus, esse é membro da Doce Revolução. Ora, só não vê quem não quer. Pois a Figueira está dando todos os sinais de que o Verão está às portas. Nele, que nos chama a nada que não transforme segundo o Evangelho.

Em amor.

WWW.CAIOFABIO.COM/2009

quarta-feira, agosto 01, 2012

O TRIPÉ DA LIBERDADE CRISTÃ: A LIBERDADE DA SIMPLICIDADE


O TRIPÉ DA LIBERDADE CRISTÃ: A LIBERDADE DA SIMPLICIDADE Manoel dC Não existe Evangelho verdadeiro nem igreja genuína sem simplicidade. Para justificar tão radical assertiva, focalisei o olhar para nosso líder maior, Jesus de Nazaré (alocado nessa cidade menosprezada no norte da Palestina, situada na desprezível região da Galiléia) e seu nascimento em um curral em Belém da Judéia, na mais extrema pobreza. Jesus era simples e seus seguidores deveriam ter a imagem da simplicidade gravada em suas vidas, como reflexo de seu Mestre maior. Ele mesmo chegou a dizer: “As raposas tem seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Sem teto, sem cama e sem travesseiro, Jesus nos mostra o caminho da modéstia e da liberdade plena na simplicidade, quando asseverou que os pobres de espírito, e não os ricos presunçosos ou os líderes detentores do poder religioso são os que se depararão com os portões do céu escancarados e entrarão no Reino dos Céus pelas portas. Isso nos remete ao fato de quão pretensiosos somos quando insistimos em exibir uma vida consumista, ou buscamos um estilo de vida burguesa locupletada de luxo e excessos. Quando agimos assim, é claro, estamos mostrando ao mundo o quão distantes estamos do padrão bíblico de simplicidade defendido por Jesus em palavras e ações concretas. Quando despediu setenta de seus discípulos em uma missão evangelística, Jesus recomendou que cada missionário deveria levar uma marca identificadora em cada lugar por onde ia: a urgência da missão leva à simplicidade despojada, que não se deixa atrelar a nada nesse mundo: “Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias, comei de tudo que vos oferecerem...”. Ele disse com todas as letras para não acumularmos tesouros na terra e sim, nos céus. Ou seja, com tudo isso Jesus nos ensina que em nossa peregrinação por esse mundo, não há tempo pra acumular bens ou criar impérios pessoais, pois somos peregrinos de passagem, nosso evangelho é maltrapilho (Brennan Manning que o diga) e nosso coração é de romeiros despidos de ganância, arraigados somente à vocação para as alturas, para as coisas lá do alto, de onde provém nossa verdadeira cidadania. Jesus via a igreja como um organismo latejante, cheio de vida pulsando dentro de um corpo, ou como uma família aconchegante com seus membros entrelaçados pelos vínculos indissolúveis do amor, e não como uma construção fria, um prédio de proporções anômalas cheio de líderes poderosos e membros eternamente dependentes emocionais dos profissionais da fé. Jesus disse que é mais fácil um camelo entrar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus. A mesma regra hermenêutica se aplica ao contexto da igreja. EM JESUS NÃO HÁ TOLERÂNCIA PARA A RIQUEZA OSTENSIVA. Os ricos, porém, podem ser salvos, SE cultivarem um verdadeiro coração peregrino, destituído de ganância e demonstrarem uma disposição cheia da generosidade que se dá incondicionalmente. A riqueza ostensiva foi a causa da reprimenda severa que Jesus fez ao pastor e à igreja de Laudicéia no livro de Apocalipse. O pastor daquela igreja dizia com arrogância: “Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma”. Jesus, nauseado com tanta hipocrisia, arranca-lhe a máscara e responde: “Porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te de minha boca”. Aí Ele lança o arremate final: “E tu nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu". Infelizmente, esse é o triste quadro que vemos hoje. Catedrais suntuosas, pastores vendidos, exibicionistas, líderes soberbos incorrigíveis, vampiros insaciáveis. Esses Sistemas humanos engendrados pela ganância irrefreável, totalmente distanciados do modelo original proposto pelo Evangelho,com toda certeza hão de receber as mesmas palavras de Jesus como duro veredicto: Igrejas ricas e abastadas! Mas pobres, Infelizes, cegas e nuas! Jesus quando fundou Sua igreja disse: “edificarei minha igreja,” e Paulo conceituando igreja, disse que a igreja era coluna e baluarte da verdade. Infelizmente, muitos seguiram o texto ao pé da letra, pensando em edificações literais, construíram impérios e conglomerados da fé, esquecidos do projeto primordial das singelas reuniões de gente simples, das famílias alegres, partindo o pão de casa em casa, bem antes do imperador construir seus templos magnificentes. Hoje temos milhões de igrejas, mas pouquíssimas são realmente libertas pela simplicidade. Jesus, o Senhor da igreja, O homem simples por excelência, sempre fugia de toda forma de publicidade ou marketing de Si mesmo. Esse sim, deve ser imitado e seguido. Manoel dC colabora com o Genizah. Conheça seu blog AQUI Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz22IdVYljb Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

O TRIPÉ DA LIBERDADE CRISTÃ: A LIBERDADE DA CONSCIÊNCIA

O TRIPÉ DA LIBERDADE CRISTÃ: A LIBERDADE DA CONSCIÊNCIA Manoel dC Liberdade... Termo mal compreendido, mal utilizado e tão depauperado pelo legalismo corrosivo! Mas quer saber? Gosto desse assunto. Porque ele não é redbull, mas me dá asas à imaginação, e eleva o espírito antecedendo as indizíveis manifestações do céu, me fazendo perpassado pela glória celestial mesmo aqui na terra. Por isso, compartilho com você três princípios que regem esse tópico tão controvertido e ao mesmo tempo transcendental, em três textos que serão postados periodicamente: A Liberdade da Consciência, a Liberdade da Simplicidade e a Liberdade da Transcendência. Vamos então ao primeiro ponto. LIBERDADE DA CONSCIÊNCIA Philip Yancey já disse que a igreja é o lugar onde unidade não quer dizer uniformidade e diversidade não significa divisão, e eu acrescentaria um ponto a mais: a igreja é o lugar onde liberdade não quer dizer libertinagem. O apóstolo Paulo disse isso na sua carta aos gálatas: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de novo, a jugo de escravidão”. Aqui, Paulo fala de uma possível volta ao legalismo mortal, que assim como a libertinagem, também ofendem a Deus. Depois o apóstolo acrescenta: “porque vós irmãos, fostes chamados à liberdade, porém, não useis da liberdade pra dar ocasião à carne, antes sejam servos uns dos outros”. Aí ele dá o arremate final: devemos ser regidos pela lei do amor para utilizarmos bem a lei da liberdade consciente: “porque toda a lei se cumpre em um só mandamento, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Que bela cartada! Mas é claro! O amor é o principio que rege todos os espaços da vida e se amamos com o amor de Deus, a lei e os tentáculos absorventes do legalismo com todos os seus preceitos sobre preceitos (como o próprio Jesus se referiu aos fariseus de carteirinha) caem por terra e desmoronam sob a vigência dessa lei superior. Agora, liberdade é assunto para cristão maduro que é norteado por sua consciência e não por regras. É para aquele que ama como Jesus amou e plaina nas asas do Espírito. Por isso Paulo acrescenta ainda: ”Digo, porém, andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (exortação ligada ao legalismo e à libertinagem, pondo os dois no mesmo patamar)....”ora, o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. CONTRA ESSAS COISAS NÃO HÁ LEI”. Então, que me perdoem os suscetíveis, sou um fora da lei assumido, mas um fora da lei que é dirigido por uma lei maior, a Lei do Amor. Ora, o amor de Deus é indomável, e não pode ser medido. Como diria Brennan Manning, o anseio furioso de Deus, fazendo alusão à imensa vitalidade de Jesus em sua busca por uma união conosco. Assim, nos constituímos foras da lei, quando vivemos subversivamente, à margem do regime tirânico do reino desencantado do legalismo imposto como lei férrea pra se viver. Sendo assim, toda tentativa de dirigir, cercear, e proibir, não passam de tentativas inócuas de controlar os cristãos, mas nem de longe produzirá cristãos maduros que amam a Deus e saberão fazer boas escolhas, mesmo sem os olhos perscrutadores e suspeitosos dos xerifes da religião os escaneando 24 por dia. Talvez você diga que isso é arriscado, e eu digo que é! Mas só assim você terá crentes equilibrados, e não eternos bebês crescidos, presos nos cercadinhos da creche eclesiástica, que só sabem fazer o que a liderança manda, mas que no mínimo vacilo, escapam para bem longe da jaulinha das leis humanas. Quando somos foras da lei regidos pela lei do amor, então tudo que nos tange na vida, orbitará em torno da submissão e lealdade à Cristo e aos homens, quando estes estiverem sendo coerentes com a Lei do Amor, e tudo passará pelo crivo da peneira do “julgai todas as coisas, retendo o que é bom, se desviando de toda forma de mal”, e do pressuposto “todas as coisas me são permitidas, mas nem todas me convêm...” e: “todas as coisas me são permitidas, mas não me deixarei dominar por nenhuma delas”. Diante do exposto, Você assume que também é um fora da lei? Manoel dC colabora com o Genizah. Conheça seu blog AQUI Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz22IcH8YL4 Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike